Yo!
É Natal e eu tenho um presente para vocês! A última parte dessa série de matérias!
Finalizou tudo, tá pronto pra entregar seu manuscrito? Hora de uma última checada!
Fui ajudar a fazer o Genkidama!
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e atualizar seus favoritos!
Yo!
É Natal e eu tenho um presente para vocês! A última parte dessa série de matérias!
Finalizou tudo, tá pronto pra entregar seu manuscrito? Hora de uma última checada!
Yo!
Como o outro post foi bem recebido, aproveito esse fim de sexta feira para fazer mais um post sobre criação. Agora, um check list para names (o rascunho das páginas, para estabelecer o ritmo da narrativa). Esse é um grande problema pra muitas pessoas, principalmente se você é um roteirista e trabalha com outra pessoa.
Yo!
Depois de meses de hiato, vou aproveitar um tempinho aqui pra postar mais algumas coisas sobre roteiro.
Com o anúncio do concurso de Novos Talentos da Ação Magazine (patrocinado pela Copic Brasil) pipocou gente fazendo quadrinhos. E eu vou ser um dos julgadores das histórias, por isso queria aqui dar umas dicas do que eu acho mais importante em qualquer história, independente de qualquer outra coisa. Acho que isso é muito interessante, mesmo pra quem não for fazer nada pro concurso. E pra mim, vale pra alimentar uma discussão sobre direção e roteiro.
Em duas versões, a versão “pra estudar pra prova”, resumido, e o texto completo, pra quem tem paciência pra mim.
Yo!
Postando o preview da Ação Magazine, onde Rapsódia vai ser publicado! Leiam, divulguem, espalhem a boa nova!
Yo!
Estou aqui maravilhado com essa nova (ok, existe desde 2007) ferramenta internética para facilitar todos os fanzineiros e profissionais do meio editorial.
Yo!
Mais uma reciclada. Desta vez, um texto que muita gente gostou, talvez mais pela informação, meu texto tá meio furado!
Ele surgiu em uma lista de discussão. Alguém falou que os japoneses tinham um interesse bizarro em tipos sanguineos, e eu, que estudava isso naquela época (com aplicação pra criação de personagem, sou cético, mas não sou cientista), tentei explicar o motivo.
Esse texto foi usado posteriormente no site da AnimePro, na revista Neo Tokyo numero 1 e, uma busca no Google me fez perceber que também foi repostado em vários fóruns e blogs, alguns creditando, outros não, alguns até roubando a autoria. Agradeço o interesse de todos, e realmente fiquei feliz em ver que o material repercutiu.
Essa versão está atualizada. A primeira, foi feita em cima de conhecimento pessoal e continham ERROS (corrijam, pessoal que copiou o original) que pretendo arrumar aqui.
Não tenho a data do original, mas a Neo Tokyo comecou em 2006, o que me leva a crer que o texto original é de 2005 ou antes.
Ah, e em japonês, o termo é Ketsueki Gata Seikaku Bunrui, separação de personalidades por tipo sanguineo. O termo Ketsueki Gata URANAI é para quando se atribui isso às previsões do futuro. Uranai significa adivinhação.
Yo!
Essa semana, comprei o meu exemplar do livro “Manganou no Kitaekata” (traduzido como o titulo do post). As 290 paginas compilam varias entrevistas de autores da Shonen Jump, falando sobre seu metodo de trabalho, o que acham do mercado, como fazem suas historias, suas ideologias, inspiracoes e, principalmente, dando dicas de como pensar como um profissional do ramo.
Yo!
Eu sei que as postagens do Projeto Motikomi estao paradas – minha culpa, 100% – e isso deve levar mais um tempo. Mudanca de rumos, problemas pessoais, etc, nao tive tempo pra fazer os textos e nao tenho nada pronto exatamente a partir desse ponto (os anteriores, eu tinha textos semi-prontos, que iriam pra Neo Tokyo). Pra compensar o atraso, estou postando o nemu da historia, jah que essa versao eu engavetei e estou fazendo outra.
Yo!
Mais um capitulo da serie de materias sobre manga, passando principalmente pela parte de criacao, mostrando um passo-a-passo de como eu vou fazer uma historia para ir bater a cara na porta da Shueisha. Minha intencao eh fazer um motikomi, como sao chamadas as apresentacoes individuais diretamente com o editor da revista. Claro, se isso me abrir essa porta, vai ser legal, mas soh o fato de poder aproveitar do conhecimento profissional de um editor da Shonen Jump jah vai valer.
E eh claro, se voce continuar acompanhando ateh lah, eu pretendo contar os detalhes. (e pretendo continuar copiando e colando a introducao!)
Yo!
Mais um capitulo da serie de materias sobre manga, passando principalmente pela parte de criacao, mostrando um passo-a-passo de como eu vou fazer uma historia para ir bater a cara na porta da Shueisha. Minha intencao eh fazer um motikomi, como sao chamadas as apresentacoes individuais diretamente com o editor da revista. Claro, se isso me abrir essa porta, vai ser legal, mas soh o fato de poder aproveitar do conhecimento profissional de um editor da Shonen Jump jah vai valer.
E eh claro, se voce continuar acompanhando ateh lah, eu pretendo contar os detalhes. (e pretendo continuar copiando e colando a introducao!)
PS: a imagem ai eh das primeiras paginas de Kung-Fu Baby Gu, ainda no lapis!
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Yo!
Mais um capitulo da serie de materias sobre manga, passando principalmente pela parte de criacao, mostrando um passo-a-passo de como eu vou fazer uma historia para ir bater a cara na porta da Shueisha. Minha intencao eh fazer um motikomi, como sao chamadas as apresentacoes individuais diretamente com o editor da revista. Claro, se isso me abrir essa porta, vai ser legal, mas soh o fato de poder aproveitar do conhecimento profissional de um editor da Shonen Jump jah vai valer.
E eh claro, se voce continuar acompanhando ateh lah, eu pretendo contar os detalhes. (e mais claro ainda, eu copiei e colei a introducao do capitulo anterior!)
Yo!
A partir desse post, eu vou comecar a serie de materias sobre manga, passando principalmente pela parte de criacao, mostrando um passo-a-passo de como eu vou fazer uma historia para ir bater a cara na porta da Shueisha. Minha intencao eh fazer um motikomi, como sao chamadas as apresentacoes individuais diretamente com o editor da revista. Claro, se isso me abrir essa porta, vai ser legal, mas soh o fato de poder aproveitar do conhecimento profissional de um editor da Shonen Jump jah vai valer.
E eh claro, se voce continuar acompanhando ateh lah, eu pretendo contar os detalhes.
Yo!
E estou aqui de novo, tentando fazer uma serie de posts. Mas dessa vez eh importante!
To decidido a voltar pro Brasil – DE VEZ – e por isso, antes de sair do Japao – DE VEZ – eu pretendo fazer uma ultima tentativa.
Quem me conhece de outros carnavais… bem, de uns dez carnavais atras… sabe que eu vim pro Japao tentar os concursos de manga que tem por aqui. Ou melhor, pra tentar entrar pro seleto grupo da Shonen Jump.
Yo!
A serie Professional, na rede NHK, exibiu dia 15 de agosto, um especial sobre Takehiko Inoue, autor de Vagabond e Slam Dunk.
O programa bota uma camera ao lado de um grande profissional de alguma area especifica, tentando mostrar um lado mais pessoal do trabalho e da vida de pessoas que fazem a diferenca.
Com Inoue, pudemos ver seu metodo de trabalho, suas duvidas, os percalcos e becos sem saida que Vagabond cravou em sua carreira e tambem um pouco sobre suas memorias de Slam Dunk.
Comparando as duas obras com luz e escuridao, Inoue fala de como se encantou com uma cena que mostrava Sakuragi esfregando bolas de basquete numa quadra escura, sozinho. Ele era a luz, sempre positivo, nao aceita derrotas e se esforca sempre, mesmo sem saber. E Musashi, que esconde na forca de sua espada a sua propria covardia, eh como a escuridao.
O metodo de trabalho de Inoue eh centrado nos personagens. Em certo momento, jah no estudio da NHK, ele diz que nao se interessa por historia. Os caminhos que a historia vao levar sao soh caminhos. Ele trabalha com personagens. Toma cuidado pra nao destruir os personagens, respeita-los, e tambem, faze-los crescer.
Em Slam Dunk, a historia, que comecou como uma simples comedia escolar com basquete, mudou a partir da cena que citei acima. Sakuragi, sem saber, se esforcando, tentando melhorar naturalmente. Isso era o que fazia o personagem crescer aos olhos de Inoue e ele decidiu reforcar isso cada vez mais. Foi ai que o rumo da historia mudou, passando a ser uma historia de crescimento, com Sakuragi treinando e aprendendo.
Mas o foco foi mesmo no trabalho de Inoue em Vagabond. E o mais interessante, eles pedem que o artista explique o que aconteceu com ele quando Vagabond ficou um ano sem sair.
Vagabond eh feito por Takehiko e uma horda de assistentes. Em seu estudio, em algum lugar de Toquio, ele trabalha em ciclos semanais. Comeca rascunhando o nemu, um rascunho da historia onde a narrativa eh definida. Em seguida, ele faz as paginas, a lapis, com tracos rapidos, apenas marcando posicoes. Inoue eh responsavel apenas pelos personagens, arte-finalizados completamente com pincel. Em seguida, os assistentes se revezam, desenhando partes do cenario, detalhes, colocando reticulas… Eh por isso que ele assina IT Planning. A maior parte do trabalho eh feito por assistentes.
O mais interessante de tudo eh ver a forma que Inoue encara o trabalho, entrando profundamente em cada historia, se colocando em xeque, pra encontrar as solucoes corretas para cada cena.
No processo do nemu, onde ele escreve a historia, Inoue sai a rua, entrando em cafes e restaurantes, para escrever em terreno hostil, longe de seu escritorio, sua casa, longe da seguranca que pode tirar sua concentracao e levar a preguica. Dessa forma, ele tem um horario pra terminar, pessoas a sua volta, todo o tipo de problemas.
Como todo mangaka, Inoue tem prazos, que muitas vezes, ele tem dificuldade pra cumprir, nao pela complexidade do trabalho de arte, mas por causa da historia, por causa de suas preferencias em relacao a cada personagem. E eh ai que entramos no enorme hiato de um ano.
Estavamos no meio da saga de Kojiro Sasaki, o grande rival de Musashi. Encurralado, Kojiro se ve sem saida, tendo que matar pessoas sem motivo, apenas pra sobreviver. A cena exprime todo o sentimento do personagem, sua angustia, e assim terminava a historia, deixando Inoue em um enorme precipicio, sem saber o que fazer em seguida.
Em Vagabond, Inoue lida com um universo muito triste, de pessoas angustiadas e escuridao por todo o lado. Isso se tornou estafante pra ele, e o apice da historia de Sasaki, onde a alegria do personagem finalmente foi engolida pelas trevas do mundo de Vagabond, foi a ultima gota. Takehiko Inoue precisou tirar ferias.
As pessoas costumam ainda ligar Vagabond ao livro Miyamoto Musashi, mas Inoue jah segue seu proprio rumo faz tempo. Seus personagens sao outros e sua meta eh outra.
A serie Professional jah teve dois grandes nomes dos mangas em numeros anteriores. Um foi o maior nome da animacao japonesa, Hayao Miyazaki, na epoca de Gake no Ue no Ponyo, e o outro foi Naoki Urasawa, no inicio de Pluto. Alem disso, tambem jah estiveram do lado de Takashi Nagasaki, produtor de manga, que acompanhou Urasawa em Monster, 20th Century Boys e outros sucessos e foi o primeiro a criar essa categoria, ao se tornar editor independente.
O programa estah no site NHK on Demand, pago, e tambem pode ser adquirido em DVD. Sao cinco Box atualmente, mais um volume unico com o programa de Miyazaki. Tambem existem varios livros da serie. Cofre na certa, programa de primeira.
Yo!
Segunda recomendacao de leitura. Estamos evoluindo!
Dessa vez, quero indicar a gag manga Kenka Shoubai (que eu sempre imaginei traduzido como Fight Business em ingles, mas fico em duvida no portugues – Negocios de Briga?).
Bem, esqueca qualquer ideia que voce tenha pelo nome, pelas imagens de capa, etc. Kenka Shoubai nem ao menos eh centrada na ideia de um manga de briga. E apesar de tudo levar a crer que eh um manga de colegiais brigando e namorando, pra mim eh como se Tenjo Tenge ficasse mais sincero. Como assim?
Tenjo Tenge eh um manga de porradaria e mulher pelada. Nao necessariamente nessa ordem. Mas ele ainda tenta manter um fiapo inutil de historia, que ninguem mais lembra. Kenka Shoubai nao tah nem ai pra historia. Apos uma breve introducao de cenario e personagens, a historia em si muda pra historia da vez. E temos de tudo, desde as tentativas cara-de-pau do protagonista, Jubei Sato, de desvirginar a heroina, Ayako Yamada, ateh uma historia inteira sobre merda.
Vou tentar - tentar - fazer uma serie de postagens indicando bons mangas e tentando explicar por que alguem deveria ler. Comecando com a minha principal indicacao no momento, a serie Crows, e sua continuacao Worst.
Se trocarmos em miudos, essas series sao historias sobre nada de mais, ou sao historias colegiais nao romanticas, ou sao historias de gangues e briga. Em miudos, claro. A historia em si, tem um grande merito, que eh ser simples e marcante, o suficiente pra poder ser estigmatizadas com poucas palavras, mas nessa simplicidade, conseguir prender o leitor.
Eu sempre me surpreendo com o talento do autor, Hiroshi Takahashi, em narrar o nada, momentos estupidos de garotos estupidos, com um futuro nada promissor, um presente tambem nao muito motivante e simplesmente nada de melhor pra fazer da vida, alem de ir pra escola, encontrar os amigos, fazer bagunca... e brigar, claro, sempre com algum motivo.
A trama de Crows - trama soh inicial, claro - gira em torno de Harumichi Bouya, o tipico moleque de gangue dos anos oitenta (o visual, o topetao - que se chama Regent). Depois de arranjar problema no colegio onde ele estava, Bouya vai para o colegio Suzuran, conhecido como o lar dos corvos, o pior colegio da rede. Apesar de ter motivos pra nao gostar de se juntar em turminhas, Bouya logo consegue amigos leais, que o seguem, por amizade, respeito e ateh pra resolver rivalidades.
Logo a trama jah muda de rumo. Mesmo tendo em Harumichi Bouya o seu protagonista, Crows eh sobre a sociedade fechada dos colegiais japoneses, distante das comedias romanticas azedo-adocicadas. Distante um pouco tambem dos colegios dramaticos de outros mangas, como GTO e Life. Crows eh sobre a vida da turma do fundao, mas num colegio onde o fundao vai ateh a mesa do professor.
E eh incrivel como o motivo tao simples - brigas entre colegios, entre gangues - consegue virar ateh uma especie de historia de guerra. Existem estrategias, aliancas, conquista de territorio e baixas. Companheiros que vao pro hospital, alguns morrem e por mais estupido que seja, eh real. Muito real ateh.
Vemos tambem, claramente, uma sociedade particular. Existem gangues, grupos, rivais, grandes ameacas, uma certa cerimonia as vezes, regras particulares e um codigo de moral muito particular, mas tambem muito forte. Como historias de cadeia.
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Mas ateh ai, o que tornaria Crows distante de um filme imbecil de gangues americano? Acho que eh o lado sentimental de toda a historia. Nao, nao sentimental-romantico. Alias, sao poucos os romances, acho que podemos contar as personagens femininas nos dedos de uma mao soh. Nas duas series! O sentimento que aflora nessa historia eh o companheirismo, a amizade.
Crows mistura momentos de acao, com brigas entre colegios, com momentos reais e dramaticos, como quando um membro da gangue descobre ter uma hemorragia grave no cerebro, fruto das brigas interminaveis. Mas nao temos momentos chorosos. Vejam bem, sao um bando de moleques com o orgulho e a testosterona no pico. Nao tem espaco pra acucar. Os companheiros, todos quebrados e burros, soh conseguem pensar em uma coisa. Juntam todo o dinheiro que podem numa jarra e dao pro companheiro, pra pagar pelo menos uma parcela pequena do tratamento. Sem tristeza, esperando sinceramente o melhor.
Esse acaba sendo o charme de Crows. Os personagens, verdadeiros ateh a medula, sao burros, assumidamente, mas se esforcam por alguma coisa, pra melhorar pelo menos um pouco, mesmo que eles nao facam nem ideia de como melhorar o mundo. A visao de Takahashi para essa historia nao eh a de um bando de arruaceiros armando o barraco e comentendo crimes. Takahashi, que jah foi um desses corvos, ve esses garotos como pessoas realmente bem intencionadas, querendo uma vida melhor, mas sem saber pra onde ir.
Existe uma tradicao na historia de Crows e Worst. A cada fim de ano, quando os alunos mais velhos se formam, duas tramas sempre acontecem. A despedida dos personagens e o reestabelecimento da hierarquia dos colegios, com a entrada dos novatos.
Nas despedidas, sempre vemos uma mistura de sentimentos. O respeito dos mais novos, a saudade que fica nos formandos, os sonhos crescendo e em alguns casos, a realidade batendo. Claro, afinal, todos nos sabemos que o futuro de quem nao estudou no colegio eh bem estreito. Um caso que foi bem forte pra mim foi o fim que levou um dos capangas do vilao de uma das tramas. Largando o colegio pra ir trabalhar, o garoto bateu de frente com a frieza do mundo com as pessoas que vieram de um colegio com mah fama. Pior, as cicatrizes no rosto, marcas de alguem que lutou por seu orgulho, agora sao vergonha. O orgulho, que ele mostrava nas suas primeiras aparicoes jah tinha apagado, e agora ele abaixava a cabeca pra um magrela de oculos, que poderia muito bem estar tremendo de medo soh de olhar pra ele.
Essa camera documental do mundo das gangues que eh tao particular de Takahashi, rendeu frutos. Crows tem fans famosos no Japao, e apesar de ter passado anos sem ter um grande destaque, quinze anos apos sua estreia, Crows explodiu.
Nao que jah nao tivesse fama. Crows tinha seus leitores fieis, jah da epoca de sua publicacao original, de 1990 a 1998, mas foi com o kanzenban, a edicao definitiva, que saiu em 2004, que Crows explodiu.
Crows eh a serie mensal que mais vendeu em kanzenban. Num geral, suas vendas ficaram ao lado de grandes sucessos, como Slam Dunk e Dragon Ball. E isso eh um grande feito, ainda mais para uma historia publicada na Shonen Champion, a "quarta revista" shonen, sempre, sempre a sombra da Magazine, Sunday e Jump.
E isso rendeu frutos. Crows finalmente virou filme, nas maos de Takashi Miike, aquele que fez Sukiyaki Western Jango. Ok, aquele filme em que o Quentin Tarantino faz uma participacao. O que importa eh que ele eh um diretor cultuado no Japao, por sua visao pessoal e bem forte. No filme, Crows ficou um pouco mentiroso, por conta das pessoalidades do diretor, mas o que interessa estah lah. O orgulho, machista e fedido, o respeito e amizade entre os companheiros e aquela impressao de que todo mundo quer apenas encontrar o seu lugar no mundo, mas nao sabe como, e precisa tentar. E por isso eu considero um filme legal, mesmo nao sendo uma adaptacao fiel.
Alias, a historia do filme se passa antes do manga. Os novatos do filme sao os veteranos do manga. E o segundo filme, que estah estreando dah continuidade direta ao primeiro filme, mas ainda nao chega a historia de Bouya.
Essa eh na verdade, a segunda adaptacao. Na decada de noventa, Crows jah virou uma serie de OAV, que adaptava a batalha do colegio Suzuran contra a gangue Busou Sensen.
Se eu ainda nao consegui convencer voce a ler esse manga (ou nao, nao sei em quantas linguas ele jah foi traduzido - POR FAVOR, nao leia scan!!!!), se voce realmente nao se interessa por esse universo machista e suado, entao, soh posso dizer mais uma ultima coisa. Tente ler soh dez paginas (em geral nao tem tanto texto, eh rapido de ler) e parar. Tente parar de ler Crows. Serio! Eu li a serie toda em poucos dias, 26 volumes, mais alguns de Worst, que ainda estah sendo publicado. E como nao consegui parar, fui atras de outras series do autor, como QP e Kick. E series de seus assistentes/discipulos, como Hey! Riki. E de series inspiradas ou de fans, como Drop (que tambem virou filme recentemente, dirigido pelo proprio autor). E isso por que eu li no comeco PRA FALAR MAL!
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Eu indico Crows/Worst e toda a bibliografia de Hiroshi Takahashi. Katsura eh minha meta, Urasawa eh meu idolo, mas Takahashi com certeza eh o espirito. O espirito de querer contar uma boa historia, de todo jeito.